Por Gui Bamberg
Muitos
craques do mercado, grandes agências, Clientes de porte, associações como a
ABA, ABAP, AMPRO, diversas publicações de respeito discutem fazem seminários,
debates, mesa redonda, artigos, entrevistas, enfim, um sem número de
iniciativas para entender e estudar esses dois verdadeiros fetiches de mercado:
Como
medir o sell out de algumas categorias de produtos?
Como
medir o retorno sobre o investimento de nossas campanhas?
Eu não
sei. Pronto, falei. Não sei e tenho o desejo enorme de encontrar alguém, algum
santo ou iluminado que consiga me dizer exatamente o que e como fazer. Por que
fazer, isso já sabemos: o Sell Out é fundamental para administrar o movimento
de vendas, estoques, logística, produção, regionalização de produtos, entre
outros dados. Já a Medição do ROI, entre diversos itens que já sabemos que
compõem a inegável contribuição desses dados, asseguraria ou detonaria o
prestígio de uma Agência perante seus Clientes.
O que
eu sei é somente como fazemos aqui.
Para
soluções de Sell Out, é necessário primeiro entender toda a cadeia que compõe a
venda do nosso Cliente. Estabelecidos os parâmetros corretos, desenvolvemos uma
complexa teia de conexões entre os diversos bancos de dados de Vendas dos
nossos Clientes, construímos uma plataforma promocional, voltada para o
objetivo principal da ação, e a partir dessa plataforma geramos métodos de
interação entre nossos sistemas de gestão e o campo: lojistas e equipe de
vendas.
As
soluções são bastante flexíveis. Para mercados cuja característica principal,
por exemplo, são os pequenos e micro varejos, onde toda a capilaridade consiste
em padarias, bancas de jornal, barzinhos, lanchonetes e assim por diante
apostamos numa solução completa compatível com a capacidade de desembolso
desses varejos. E tem que ser extremamente simples e amigável o processo de
participação dos estabelecimentos. Precisa ser motivador, recompensá-los por
participar e sempre explorar a possibilidade efetiva de um grande retorno.
Senão,
torna-se muito difícil convencer esses comerciantes a colocarem um “espião”
dentro de seu negócio. Já vi iniciativa de força de vendas, tentativas de
arrancar esses dados do comerciante, intrincados modelos de comparação entre o
Sell In e o Sell Out. Pouco funciona.
E aí, a
solução utilizada através de meios tecnológicos é essencial. Ou alguém quer
aumentar ainda mais os custos de venda de seus produtos?
Quando
tratamos de produtos de maior valor agregado, todo esse processo torna-se mais
fácil. Porém, em um ou no outro modelo, Cliente, Agência e Varejo têm que estar
na mesma sintonia e, em nossa experiência, é a Agência que tem a
responsabilidade de estabelecer esse complexo convívio que nos leva até essas
cruciais informações.
Já para
o ROI, nossa fórmula é bastante simples: não esconda nada do seu Cliente.
Alinhe com ele o modelo certo de captura de dados, tenha seus objetivos
bastante claros e sua solução embarcada de forma objetiva e mensurável. Some-se
a isso a construção de uma área de gestão da plataforma que gere relatórios
gerenciais on line e a conciliação de dados de modo que o Cliente
entenda o que chamamos aqui de “Faróis”, porque jogam luzes sobre os pontos
mais críticos ou as oportunidades que se abrem. Daí é fazer conta: atingimos a
meta, o budget foi aproveitado da melhor forma possível, realizamos as vendas
com a maior qualidade, como ficou o seu público em relação à marca, sua equipe
ficou mais motivada? Sim, porque ROI – sabe-se há muito – não são só números.
O outro lado do ROI
Está
cada vez mais difícil conquistar as verbas de comunicação e marketing dos
Clientes. Todos querem mais, muito mais por menos. E quem poderá criticá-los? E
mais: os Clientes sabem perfeitamente o que querem de retorno de cada real
investido. Presta-se conta do budget projetado ao board da companhia, que
invariavelmente presta conta ao board mundial e que assim se forma uma cadeia
em que a simples execução de uma campanha passa a ser detalhe. A questão é:
quais os resultados que podemos dimensionar e qual o retorno financeiro e de imagem obtido com aquela ação.
O
aperfeiçoamento das ferramentas de Mídia tornou possível dimensionar com
notável assertividade a qualidade do planejamento de veiculação realizado. O
resultado em Vendas fica mais difícil de afirmar, o custo – benefício do
dinheiro investido é medido pelo volume de vendas. Mas, é extremamente
complicado afirmar se o volume de mídia e a qualidade da mensagem foram em
maior ou menor escala efetivamente responsáveis pelos resultados. Ainda não se
criou um método confiável de medição de retorno de investimentos em Mídia.
Diferente
dos meios promocionais, sejam de Incentivo a Vendas, promoção, self liquidated
e outros que, se devidamente planejados e, sobretudo gerenciados são capazes de
entregar, em tempo real, a exata radiografia dos resultados alcançados.
Talvez,
seja essa a grande arma, o mais poderoso diferencial que as Empresas de
Ativação deverão valorizar no futuro.
Ainda
assim, estamos certos de que há “N” formas diferentes de realizar o Sell Out e
apurar o ROI das ações. Estas são as nossas.
Quem
quiser que conte outras.
(*) Gui Bamberg é sócio-diretor da Bamberg
Comunicação – www.bambergcomunicacao.com.br.
Sobre a Bamberg Comunicação
Há quatro anos no mercado, a Bamberg Comunicação é especializada em
Marketing Promocional. É pioneira no uso da Tecnologia Promocional, que possibilita a
efetivação de ações inovadoras no mercado. Sua equipe, formada por 35
profissionais experientes e comandada pelos sócios Gui Bamberg e Luiz Vampre,
possui como diferencial o know-how em criar ou transformar tecnologias
existentes em soluções promocionais, seja com o uso de aplicativos, softwares
ou adaptações mediante o objetivo traçado.
Com transparência e compromisso de entrega, a agência busca superar as
expectativas das marcas por meio da oferta de experiências promocionais tão
agradáveis quanto às de compra, ativando-as com ações limpas e instantâneas em
promoções, incentivo e sorteios, e/ou gestão de inteligência de mercado. Desta
forma, já realizou grandes projetos para marcas importantes como Ourocard,
Brasilcap, Pirelli, LG, Castrol, GM, Peugeot, Visa, Mastecard, Diners e Cielo.
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