Por Gui Bamberg
Nesses muitos anos em que venho trabalhando no segmento de
marketing promocional, tenho notado que o mercado ainda não tem a exata
dimensão do que somos capazes de realizar pelas suas marcas e produtos.
O curioso é que as verbas desse segmento vêm crescendo
exponencialmente e cerca de 80% dos Clientes utilizam soluções de marketing
promocional em seu mix de atividades de comunicação. Em promoção, ponto de
venda, eventos, incentivo e outros.
De onde vem essa falta de percepção por parte do mercado? Acredito
que vem do próprio meio promocional que ainda não se organizou de forma clara,
de modo a valorizar as suas ferramentas. Acredito que vem do nosso setor, que
ainda se posiciona como fornecedor de mecânicas promocionais, execução
operacional e fornecedor de mão de obra terceirizada.
Não. O que fazemos na realidade é estratégia pura de marca.
Ou o fato de construirmos relacionamentos concretos com o
Consumidor e o Trade, de gerarmos experiências reais com a marca e de
consolidarmos as metas de vendas dessas Empresas não nos torna relevantemente
estratégicos?
Essa falta de valorização do mercado de marketing promocional ou
Ativação de Marcas (melhor posicionando) possibilita ou leva a grandes
corporações privadas a ainda contar com agências sem estrutura adequada, sem
capital profissional ou que através de práticas predatórias de preços ofereçam
serviços abaixo do nível que as melhores agências de Ativação estão aptas a
oferecer. E de quem é a culpa desse “saco de gatos”? Suponho que nossa.
O Mercado de Ativação já é detentor de mais da metade dos
investimentos de comunicação e marketing do mercado. Essa é a boa notícia:
apesar desse quadro, o mercado cresce, encontra formas de se desenvolver em
virtude da credibilidade que as melhores agências do mercado passam aos
Clientes pelos resultados obtidos com nossas ações.
As agências de propaganda já entenderam a efetividade das ações
“BTL”, como gostam de denominar, mas continuam achando que somos fornecedores,
somos “roots” e que precisam disfarçar ações promocionais com cara de
propaganda para não perderem o glamour.
O que interessa ao Cliente é a assertividade de suas ações de
marketing: integrar “ATL” e “BTL” sem um querer se passar pelo outro é a forma
mais transparente de conquistar sua confiança.
As agências são de comunicação, sem esses “quintais” demarcados
entre as duas siglas. Todas as ferramentas de comunicação deveriam conviver em
sinergia dentro do planejamento dos Clientes. Não somos mais fornecedores das
agências “ATL”. Ponto.
Agora, esperar que outros façam o nosso marketing, que construam a
imagem real do mercado de Ativação de Marcas é ingenuidade. Nós temos que nos
assumir, nos profissionalizar, criar um consistente grupo de Empresas cuja
gestão seja cada vez mais direcionada à medição efetiva e entrega de resultados
aos Clientes.
Este é o único e verdadeiro marketing que nós mesmos temos que
fazer do nosso negócio.
(*) Gui Bamberg é sócio-diretor da Bamberg
Comunicação – www.bambergcomunicacao.com.br.
Sobre a Bamberg Comunicação
Há quatro anos no mercado, a Bamberg Comunicação é especializada em Marketing
Promocional. É
pioneira no uso da Tecnologia Promocional, que possibilita a efetivação de
ações inovadoras no mercado. Sua equipe, formada por 35 profissionais
experientes e comandada pelos sócios Gui Bamberg e Luiz Vampre, possui como
diferencial o know-how em criar ou transformar tecnologias existentes em
soluções promocionais, seja com o uso de aplicativos, softwares ou adaptações
mediante o objetivo traçado.
Com transparência e compromisso de entrega, a agência busca superar as
expectativas das marcas por meio da oferta de experiências promocionais tão
agradáveis quanto às de compra, ativando-as com ações limpas e instantâneas em
promoções, incentivo e sorteios, e/ou gestão de inteligência de mercado. Desta
forma, já realizou grandes projetos para marcas importantes como Ourocard,
Brasilcap, Pirelli, LG, Castrol, GM, Peugeot, Visa, Mastecard, Diners e Cielo.
Outros detalhes: www.bambergcomunicacao.com.br
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