segunda-feira, 13 de agosto de 2012

QUEM VAI FAZER O MARKETING DO “BELLOW THE LINE”?



 
Por Gui Bamberg

Nesses muitos anos em que venho trabalhando no segmento de marketing promocional, tenho notado que o mercado ainda não tem a exata dimensão do que somos capazes de realizar pelas suas marcas e produtos.

O curioso é que as verbas desse segmento vêm crescendo exponencialmente e cerca de 80% dos Clientes utilizam soluções de marketing promocional em seu mix de atividades de comunicação. Em promoção, ponto de venda, eventos, incentivo e outros.


De onde vem essa falta de percepção por parte do mercado? Acredito que vem do próprio meio promocional que ainda não se organizou de forma clara, de modo a valorizar as suas ferramentas. Acredito que vem do nosso setor, que ainda se posiciona como fornecedor de mecânicas promocionais, execução operacional e fornecedor de mão de obra terceirizada.

Não. O que fazemos na realidade é estratégia pura de marca.

Ou o fato de construirmos relacionamentos concretos com o Consumidor e o Trade, de gerarmos experiências reais com a marca e de consolidarmos as metas de vendas dessas Empresas não nos torna relevantemente estratégicos?

Essa falta de valorização do mercado de marketing promocional ou Ativação de Marcas (melhor posicionando) possibilita ou leva a grandes corporações privadas a ainda contar com agências sem estrutura adequada, sem capital profissional ou que através de práticas predatórias de preços ofereçam serviços abaixo do nível que as melhores agências de Ativação estão aptas a oferecer. E de quem é a culpa desse “saco de gatos”? Suponho que nossa.

O Mercado de Ativação já é detentor de mais da metade dos investimentos de comunicação e marketing do mercado. Essa é a boa notícia: apesar desse quadro, o mercado cresce, encontra formas de se desenvolver em virtude da credibilidade que as melhores agências do mercado passam aos Clientes pelos resultados obtidos com nossas ações.

As agências de propaganda já entenderam a efetividade das ações “BTL”, como gostam de denominar, mas continuam achando que somos fornecedores, somos “roots” e que precisam disfarçar ações promocionais com cara de propaganda para não perderem o glamour.

O que interessa ao Cliente é a assertividade de suas ações de marketing: integrar “ATL” e “BTL” sem um querer se passar pelo outro é a forma mais transparente de conquistar sua confiança.

As agências são de comunicação, sem esses “quintais” demarcados entre as duas siglas. Todas as ferramentas de comunicação deveriam conviver em sinergia dentro do planejamento dos Clientes. Não somos mais fornecedores das agências “ATL”. Ponto.

Agora, esperar que outros façam o nosso marketing, que construam a imagem real do mercado de Ativação de Marcas é ingenuidade. Nós temos que nos assumir, nos profissionalizar, criar um consistente grupo de Empresas cuja gestão seja cada vez mais direcionada à medição efetiva e entrega de resultados aos Clientes.

Este é o único e verdadeiro marketing que nós mesmos temos que fazer do nosso negócio.

(*) Gui Bamberg é sócio-diretor da Bamberg Comunicação – www.bambergcomunicacao.com.br.

Sobre a Bamberg Comunicação
Há quatro anos no mercado, a Bamberg Comunicação é especializada em Marketing Promocional. É pioneira no uso da Tecnologia Promocional, que possibilita a efetivação de ações inovadoras no mercado. Sua equipe, formada por 35 profissionais experientes e comandada pelos sócios Gui Bamberg e Luiz Vampre, possui como diferencial o know-how em criar ou transformar tecnologias existentes em soluções promocionais, seja com o uso de aplicativos, softwares ou adaptações mediante o objetivo traçado.
Com transparência e compromisso de entrega, a agência busca superar as expectativas das marcas por meio da oferta de experiências promocionais tão agradáveis quanto às de compra, ativando-as com ações limpas e instantâneas em promoções, incentivo e sorteios, e/ou gestão de inteligência de mercado. Desta forma, já realizou grandes projetos para marcas importantes como Ourocard, Brasilcap, Pirelli, LG, Castrol, GM, Peugeot, Visa, Mastecard, Diners e Cielo.

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