O envio de releases no Brasil e no mundo é uma das
principais formas de divulgação para empresas de todos os portes. Mas estamos
sabendo usar esse recurso? Em pesquisa realizada pelo Portal Comunique-se, os
jornalistas informam que mais da metade dos releases recebidos são deletados,
sem dó nem piedade.
Procuramos saber então o que levam os jornalistas a lerem a
outra metade. Confira aqui as quatro principais razões que levam o jornalista a
ler um release:
1. Título da mensagem
Capriche no assunto/subject de seu release. Vale a pena
investir um tempo nisso, pois é o item número 1 na decisão de leitura. Títulos
curtos costumam ser uma boa opção, pois aparecem inteiro nos leitores de emails
dos jornalistas, mas essa não é uma regra obrigatória. Títulos em geral contam
o "fim do filme". Se for um release para divulgar o resultado de uma
companhia listada na bolsa, um bom título seria "[EMPRESA] divulga seus
resultados para o 1o Trimestre, com crescimento de 32%".
2. Uso de remetentes
customizados
Em geral, os releases são enviados tendo como remetente o
nome do assessor ou o nome da agência. Mas o ideal é que o remetente seja
decidido caso a caso, na hora do disparo. A escolha entre nome do assessor, da
agência ou do cliente, depende de como você responderá a seguinte pergunta:
"Qual dos três agrega maisa valor para aquela divulgação?".
Fica melhor explicar esse conceito usando exemplos.
Exemplo 1: Supondo que vc trabalhe em uma agência
especializada em gastronomia. Ou seja, sua agência só tem clientes que são
restaurantes e é muito reconhecida por isso. E vc tem um cliente novo, um
restaurante ainda pouco conhecido. Nesse caso, o nome de sua agência é mais
forte do que o do cliente e seria uma boa escolha de remetente.
Exemplo 2: Supondo que agora você seja um
assessor de imprensa que trabalhou anos na editoria de gastronomia, em diversos
veículos de expressão. Tem um nome forte no meio. E agora vc trabalha em uma
agência pouco reconhecida nessa área. Nesse caso, seu nome no "from"
do release seria uma melhor opção.
Exemplo 3: Neste último email, vamos considerar que
você atende uma grande empresa, com uma marca muito forte, por exemplo, a
Embraer. Nesse caso, não restam dúvidas que a melhor opção seria suar
"EMBRAER" como remetente.
3. Mensagem personalizada
Basicamente, estamos falando aqui em inserir o primeiro nome
do jornalista no corpo do email. Alguns acreditam que isso poderia ser
percebido pelo destinatário como um artifício bobo. Mas as estatísticas não
mentem. Emails em geral, quando customizados, geram mais leitura, cliques e
resultados. Com a tecnologia certa, o release pode ser disparado um a um,
personalizado. Com isso, não se utiliza aquele recurso de "cópia
oculta" e cada jornalista recebe seu release como se fosse único. O
release poderia receber no início algo como: "Alberto, segue release para
sua avaliação. Aguardo um retorno:".
4. Follow up do
responsável pelo release
Apesar de chato, considerando a enorme quantidade de
releases que os jornalistas recebem todos os dias, um bom follow up pode ajudar
de forma decisiva a você emplacar aquela matéria. Nesse caso, se você souber
quem leu e quantas vezes leu seu release, poderá focar seu follow naqueles
realmente interessados, ganhando em produtividade.
Fonte: Comunique-se
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