Eventos Expo Editora
apresenta os resultados completos da II Pesquisa O Mercado de Congressos no
Brasil
O
mercado de congressos brasileiro cresceu em relação a 2010 e permanece otimista
para o fechamento de 2012. É o que revela a II Pesquisa O Mercado de Congressos
no Brasil, organizada pela Eventos Expo Editora. O levantamento, que teve o
patrocínio do Royal Palm Plaza Resort Campinas e o apoio do Instituto Prêmio
Caio, da ABAV, da ABEOC e da ABIH, foi feito com mais de 80 entidades que
congregam empresas e profissionais dos segmentos médicos, não médicos,
comercial, filantrópico, militar, social, entre outros, de todo país. “Depois
de mais de dez anos, conseguimos fazer uma verdadeira ‘tomografia’, com
resultados que retratam o novo panorama deste que é um dos mais importantes
setores do mercado de eventos brasileiro.”, afirma o coordenador da pesquisa e
diretor da Expo Editora, Sergio Junqueira Arantes.
Os
resultados do levantamento informam que a maior parte das entidades pesquisadas
(44,6%) reservou mais verbas para a realização de eventos no último ano, em
comparação a 2010. O orçamento médio anual ainda não ultrapassa os R$ 100 mil
na maioria dos casos (35,7%), mas já chega a R$ 500 mil para quase 20% dos
respondentes.
Os
itens que mais
impactam o budget de um congresso são o aluguel do local, que pode variar de
20% a 50% do custo, alimentos e bebidas, que oneram de 10% a 30% - com extremos
de 5% a 35% - e audiovisual, que pode variar entre 5% e 40%, de acordo com a
opinião dos entrevistados. Outros itens que impactam no custo de um evento são
o Marketing e Promoção (cerca de 10%, segundo a maioria), Palestras e
Entretenimento (5%), Viagens, hospedagem e alimentação (5%) e a Organização
(entre 5% e 10%). Itens como Apresentadores e Mestres de Cerimônia, Inscrição,
Seguro, Decoração e outros não foram considerados significativos.
A
tendência de crescimento também é confirmada pelo aumento de participantes,
expositores e tamanhos dos eventos. Para quase 70% dos entrevistados, o número
de participantes do seu maior congresso aumentou em relação a 2010 e mais de
60% das entidades espera novo aumento até o final de 2012. Os dados
praticamente se repetem para os eventos de Exposição. Em relação ao números de
expositores, 55,6% dos respondentes indica aumento em relação ao seu último
evento, chegando a quase 80% o índice dos que preveem mais expositores para os
eventos em 2012.
Destinos
Entre
os destinos mais considerados para a realização de eventos e congressos,
observou-se o crescimento do Rio de Janeiro na preferência. A capital paulista
perdeu alguns pontos em relação ao levantamento de 2001, mas permanece na
liderança da pesquisa, com mais de 45% das indicações, empatada com o Rio de
Janeiro. Salvador, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre e Vitória também tiveram
destaque, mas cabe observação para o surgimento das cidades de Uberlândia e
Santos nos votos. “A criação de bons equipamentos nestas cidades fez com que
seus respectivos Centros de Convenções colocassem seus destinos na lista dos
preferenciais.”, comenta Sergio Junqueira Arantes.
De
acordo com ele, embora o crescimento do Rio de Janeiro fosse naturalmente
previsível, Fortaleza foi a “grande ganhadora do Ranking”. “Certamente já foi
um reflexo da construção do ExpoCeará e do anúncio da reforma do tradicional
Centro de Convenções do Ceará.”, disse. Esta cidade, que nem figurava no
ranking de 2001, ficou em terceiro lugar, ao lado de Brasília, que também
ganhou um novo Centro de Convenções, e de Salvador.
Contrariamente,
a falta de modernização dos equipamentos de Águas de Lindóia levou à sua
exclusão da lista, finaliza Junqueira.
Nos
destinos internacionais, a Argentina ficou com 66,7% da preferência, seguida do
Uruguai, com 50%. Os destaques da América do Sul ficaram para Buenos Aires,
Montevidéu, Assunção e Santiago. Nos demais continentes, indicações para
Guatemala, Miami, Barcelona, Madrid, Roma, Tóquio e Dubai.
As
associações, em sua maioria, preferem realizar seus eventos no Brasil. Os
resultados da pesquisa mostraram que apenas 14,4% já realizaram eventos fora do
país, mas 63,9% preferem manter seus eventos em território nacional.
No
quesito “preferência de local para a realização de congressos”, a moda atual
dos cruzeiros ainda não deslanchou para o segmento: 89,9% das entidades nunca
fizeram eventos a bordo e 58,3 não pretendem adotar este formato nos próximos
três anos.
Períodos
O
segundo semestre do ano lidera na preferência para a realização de eventos no
Brasil, com destaque para os meses de setembro (17%) e outubro (30%). Em
contrapartida, os meses de dezembro, janeiro, fevereiro e julho são os mais
votados para a não realização de eventos no país, devido a influências, como
férias e Carnaval. “Enquanto
em outros países a distribuição dos eventos pelos diversos meses do ano é quase
igualitária, no Brasil janeiro e fevereiro são os piores meses do ano. O
Carnaval é o culpado desta anomalia. A não fixação da
data do Carnaval é o que mais dificulta a realização de eventos regulares neste
mês.”, observa Arantes.
Perfil dos participantes
Os
resultados da pesquisa trazem o crescimento da participação internacional nos
eventos, com 53,3% dos entrevistados afirmando participação média de 10% de
público estrangeiro, número que dobra na opinião de outros 20% dos
respondentes. No levantamento de 2001, apenas 5% dos pesquisados respondeu que
a participação de estrangeiros em seus eventos variava de 11% a 15%. Para 40% dos entrevistados, houve aumento de
participação estrangeira nos eventos e congressos e este número deve crescer
ainda mais em 2012.
Com
relação à faixa etária dos visitantes, observou-se um envelhecimento do público
participante em congressos. A pesquisa aponta que, na década de 90, 27,8% dos
participantes estavam na faixa dos 40 a 50 anos; nos anos 2000, o índice subiu
para 36,1% e alcançou os 44,4% em 2011.
Efeitos da Copa
Embora
os eventos façam parte do mercado Promocional, ao contrário de outros segmentos
deste mercado, a pesquisa revela um impacto nulo ou negativo da Copa para o
Mercado de Congressos. Apesar de 30,6% dos entrevistados ainda não saberem
responder, 44,4% entendem que a Copa no Brasil não impactará os Congressos no
país e 25% afirmam que já sentiram impactos negativos. “Mesmo dentre os que
entendem que não serão prejudicados, 62,5% já precisaram agendar seus eventos
fora do período da Copa. Como os demais, tradicionalmente, não realizam eventos
neste período, podemos constatar que quase todos foram prejudicados.”, analisa
Sergio Junqueira Arantes.
Segundo
o levantamento, os principais fatores prejudiciais apontados foram a majoração
dos custos e a dificuldade na obtenção de hospedagem (80%), além da dificuldade
de agenda nos espaços de sua preferência (60%). Já dentre os que se consideram
mais ou menos afetados, 60% tiveram de alterar o período em que
tradicionalmente realizavam eventos e 20% também acusaram o aumento dos custos
como motivo de preocupação.
Sobre
a Eventos Expo Editora
Há
mais de 20 anos no mercado, a Eventos Expo Editora é pioneira na produção
editorial de guias e publicações direcionados a planejadores de eventos e
publicações customizadas. Inserida em um mercado que representa 3,1 % do PIB e
movimenta mais de R$ 50 bilhões por ano, a editora conseguiu posicionar-se como
uma das principais produtoras e difusoras de conteúdo do Setor.
Entre
seus produtos, destacam-se a publicação de duas revistas bimestrais, um portal,
duas newsletters e a maior premiação das indústrias de eventos e turismo
brasileiras, o Prêmio Caio, que está em sua 13ª edição.
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