segunda-feira, 27 de maio de 2013

O que queremos ser?

(*) por Tony Coelho

Tony Coelho, diretor regional
da AMPRO-RJ
O Congresso Brasileiro de Live Marketing é uma realidade. Houve quem apostasse contra e dissesse que ele não aconteceria porque as Agências e o próprio mercado não aderiria a ele. Apostas, óbvio, de quem ainda pensa estar abaixo da linha ou daqueles que ainda não entenderam que somos, sim, Agências estratégicas da Comunicação do cliente.
A adesão foi imediata, maciça e verdadeira. Não há uma Agência importante do nosso mercado que não esteja envolvida na organização, apoio ou participando do Congresso de alguma forma. Cada vez fica mais claro que o que faltava era uma bandeira, uma motivação e ela sempre teve nome, mas ganhou força e dinamismo, e diria coragem, para assumir de vez que muita coisa precisava mudar: AMPRO.

O Congresso é um marco histórico, um momento de virada, de ocupação de espaço, não apenas na mídia, mas na percepção de clientes, academia, profissionais de comunicação e até mesmo entre os profissionais do antes chamado Marketing Promocional.
Chega de cliente barganhando preço injustificavelmente, usurpando Projetos e ideias, fazendo concorrência sem nenhuma ética ou transparência, pagando em 120 dias, roubando fornecedor, chamando a gente de Bellow, achando que a gente é fornecedor, desrespeitando nosso profissionais como se fossem de segunda categoria. Chega mesmo!

Mas esses “chegas” só chegarão de fato se estivermos todos lá. Se Agências do Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, leia-se Rio, Minas e Espírito Santo, lá estiverem representadas. As Agências paulistas, com um histórico de engajamento sempre maior, já disseram “presente” (a história do Marketing Promocional como atividade definida começa lá com De Simone e o Oliva, que, inclusive, fundaram a AMPRO), falta o mercado como um todo se convencer que somente juntos conseguiremos o que queremos. E é lá, no Congresso, que ouviremos, discutiremos e deixaremos o legado de um novo tempo para os profissionais do Live Marketing.

Depois dele, reclamar, fazer muxoxo, dizer que tá ruim não vai adiantar. Faremos tudo às claras, ao vivo, como só a gente sabe fazer. 

Para os pessimistas de plantão, uma aviso: não dá mais para nos segurar! Para os otimistas, outro: falta coisa a fazer. E para você que ainda não resolveu de que lado ficar uma pergunta: o que sua Agência faz?

Sabe a resposta? Se sim, escolha rápido uma definição. Se não, venha com a gente, porque a outra pergunta que vai ficar é: O que nós queremos ser? Grandes?


(*) Tony Coelho é Diretor Regional da AMPRO-RJ e sócio-diretor da Conceito.


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