segunda-feira, 19 de março de 2012

É hora de transformar o que há na caixa




(*) por Gui Bamberg

As agências brasileiras são famosas pelas soluções criativas. Esse é um reconhecimento mundial que tive a oportunidade de conhecer bem de perto quando convivi por muitos anos com escritórios ao redor do mundo.

Tanto a Propaganda como a Ativação realizada pelas agências de comunicação no Brasil são objeto de importantes prêmios internacionais, alguns de nossos profissionais já são recrutados para realizar ações globais e grandes marcas entregam às agências brasileiras projetos diversos que são cruciais em suas estratégias de expansão de mercado.


Marcas globais já particularizam seus conceitos criativos no Brasil exatamente pela diferenciação qualitativa dos nossos talentos.

Ainda assim, mantemos o hábito de “pensar fora da caixa”. Expressão muito comum no mercado americano que ganhou força no Brasil e é quase uma obrigação nas passagens de briefing ou mesmo nas reuniões internas de Criação e de Planejamento - a ordem é “pensar fora da caixa”.

E eu me pergunto se não seria melhor tirar o que está dentro da caixa e repensar um modo de utilizar o que já está ali para a solução dos desafios que nos chegam. Renovados, repensados, com um olhar novo.

A verdade é que a nossa “caixa”, aqui representada pelos cérebros dos criativos, planejadores, estrategistas de operações e de informações e outros profissionais que estruturam e conceituam soluções, está plena de boas ideias. Nós, profissionais de comunicação, temos o hábito de recusar velhas soluções clássicas, cujo conceito básico funciona, às quais podemos oferecer um novo ângulo, acrescer o que hoje a tecnologia, por exemplo, nos facilita e assim nos apropriar de algo que o cidadão já se habituou a consumir em termos de comunicação e que agora vai consumir de uma forma mais simples, confortável, atraente, lúdica.

Defendemos que a promoção, por exemplo, deve revelar instantaneamente o prêmio ou o número da sorte ao Consumidor. A base desse conceito está nas velhas raspadinhas e nos palitos de picolés, clássicos que ajudaram grandes marcas a vender horrores e que hoje, com o auxílio da tecnologia (seja ela mobile, de rádio frequência, da maquininha de passar cartões de crédito e débito etc) torna-se mais limpa e de resultados mais medidos.

Mesmo o self liquidated, imortalizado na campanha dos bichinhos da Parmalat, que demandam normalmente milhares de promotoras, uniformes, balcões, dinheiro vivo, troco e toda uma logística complexa e onerosa ao Cliente e desgastante (pelas filas) ao Consumidor, com perdas de até 18% dos estoques, pode ser melhor resolvido com a aplicação de tecnologia, como utilizamos em campanha recente para a Copa do Mundo, com mini-bolas originais de diversas edições, através de máquinas de cartões. Sem dinheiro vivo, com número reduzido de promotoras, controle eficiente dos estoques e perda zero.

São dezenas de exemplos. A última inovação de verdade que o mercado viu foi o famoso e copiado “iPod no palito”. Por isso a “bola da vez” é o que chamamos de tecnologia promocional: utilizar tecnologias disponíveis para gerar soluções sobre conceitos clássicos, já testados e vitoriosos, de uma forma mais lúdica, mensurável para o Cliente e confortável para o Consumidor.

Ou seja: transformar o conteúdo da caixa, de forma inteligente e que promova resultados concretos, para o meio, para as marcas e para quem as consome.

(*) Gui Bamberg é sócio-diretor da Bamberg Comunicação – www.bambergcomunicacao.com.br

Sobre a Bamberg Comunicação
Há mais de três anos no mercado, a Bamberg Comunicação é especializada em Marketing Promocional e pioneira no uso da Tecnologia Promocional, que possibilita a efetivação de ações inovadoras no mercado. Sua equipe, formada por 35 profissionais experientes e comandada pelos sócios Gui Bamberg e Luiz Vampre, possui como diferencial o know-how em criar ou transformar tecnologias existentes em soluções promocionais, seja com o uso de aplicativos, softwares ou adaptações mediante o objetivo traçado.
Com transparência e compromisso de entrega, a agência busca superar as expectativas das marcas por meio da oferta de experiências promocionais tão agradáveis quanto às de compra, ativando-as com ações limpas e instantâneas em promoções, incentivo e sorteios, e/ou gestão de inteligência de mercado. Desta forma, já realizou grandes projetos para marcas importantes como Ourocard, Brasilcap, Pirelli, LG, Castrol, GM, Peugeot, Visa, Mastecard, Diners e Cielo.

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